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Assinatura digital permite resolver burocracias pelo celular, mas é preciso entender como usar
Se você já enfrentou fila de cartório só para reconhecer uma firma, sabe o quanto um processo simples pode se transformar em dor de cabeça. Nos últimos anos, a assinatura digital do Gov.br (plataforma de serviços do governo federal) virou uma alternativa prática, gratuita e acessível, seja com um toque na tela do celular ou click no computador.
Em 2025, o uso da ferramenta disparou. Um balanço do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) revelou o registro de 75 milhões de assinaturas digitais entre janeiro e maio. O número representa um crescimento de 92% em comparação ao correspondente no ano passado. Esse avanço é resultado da praticidade da ferramenta, que permite ao cidadão assinar documentos sem papel, caneta e sem precisar sair de casa.
Apesar disso, existem regras específicas para que o documento assinado digitalmente tenha validade jurídica. Há situações em que, mesmo com o Gov.br, ainda é preciso recorrer a outro tipo de autenticação.
Contudo, a assinatura digital feita com conta Gov.br nível Prata ou Ouro tem validade jurídica em diversos tipos de documento. É o caso de contratos de aluguel, compra e venda de imóveis, prestação de serviços, abertura e alteração de empresas e também de requerimentos enviados a órgãos públicos.
O advogado Carlos Jovelino, especialista em Direito Digital, explica que os níveis Prata e Ouro oferecem mecanismos de autenticação mais seguros. A conta Prata é validada por dados bancários ou por plataformas públicas. Já a conta Ouro usa reconhecimento facial com base em dados oficiais. Desse modo, a assinatura digital se torna avançada, permitindo que a mesma possa substituir, por exemplo, o reconhecimento de firma.
Certos documentos exigem um tipo de autenticação mais avançada, como o uso de certificado digital ICP-Brasil, um sistema que garante a segurança e validade jurídica de transações eletrônicas e documentos digitais.
Essa assinatura avançada é obrigatória em documentos como petições judiciais, atestados médicos, notas fiscais eletrônicas e testamentos. Carlos Jovelino destaca que, nesses casos, a exigência é determinada “por lei ou por protocolos internos de instituições como bancos e cartórios”.
Embora muitos usuários estejam usando a ferramenta, é preciso ficar em alerta com a segurança da conta. Em caso de invasão de hackers ou pessoa mal-intencionado que pode assinar documentos em nome de outra.
Cuidados para manter sua assinatura digital segura
Para quem ainda não sabe como assinar digitalmente pelo Gov.br, o processo é simples e gratuito.
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