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Duas edificações dos anos 1920 e 1930 em Porto Murtinho, cidade a 551 quilômetros de Campo Grande, serão tombadas em Mato Grosso do Sul. O Conselho Estadual de Políticas Culturais de Mato Grosso do Sul acaba deu parecer favorável ao tombamento. Trata-se da Padaria Cuê e a Prefeitura Cuê, ambas construídas entre os anos de 1920 e 1930 e serão incluídas no rol do Patrimônio Cultural Material de Mato Grosso do Sul.
A Padaria Cuê, é uma construção com elementos da arquitetura industrial trazidas da Europa e da América do Norte para o Brasil, com a fachada toda em tijolo cerâmico queimado aparente decorrentes da Revolução Industrial e retomada no século XX.
Edificada a mando do comerciante uruguaio Jaime Aníbal Barrera, pelos construtores espanhóis Canellas e Abelardo, a edificação além de funcionar como padaria no térreo, possuía também a função de abrigar o moinho de trigo em Porto Murtinho.
Ela foi concluída foi em 1928. Localizada na rua Dr. Costa Marques, 1089, esquina com a rua António João, no ano de 1954 foi adquirida pela Cooperativa Florestal S/A, e em 1978 entregue ao estado de Mato Grosso como forma de pagamento de dívidas da cooperativa. A partir de 2004 passou a ser domínio da prefeitura municipal de Porto Murtinho, passando a abrigar o Museu Dom Jaime Aníbal Barrera.
A Prefeitura Cuê, foi construída na década de 1930, se apresenta com ideias do neoclássico e também possui traços do colonial brasileiro. Localizada na Rua Pedro Celestino, de frente para o Rio Paraguai, o edifício funcionava como Centro Administrativo que comandava o movimento fiscal do Porto. Sua arquitetura representa o período áureo de importância do município no cenário estadual. O prédio foi recuperado em 2006 e atualmente abriga a sede da Prefeitura Municipal de Porto Murtinho.
Edificações
Parte de um complexo de imponentes edificações construídas no início do século XX, refletiam o contexto político e econômico daquela região, alentado principalmente pelo ciclo da erva mate e a Companhia Matte Larangeira, responsável pela exploração dos ervais nativos do então Mato Grosso.
A região desenvolveu-se muito no período graças à implantação de um porto fluvial que deu nome à cidade, por onde escoava a produção ervateira via Rio Paraguai. A região destacava-se ainda naquele período pela produção do charque e do tanino, que junto com a erva mate trouxeram grandes transformações econômicas e sociais na região, atraindo imigrantes de diversas nacionalidades para Porto Murtinho, como os italianos, portugueses, árabes, espanhóis e alemães. Esta imigração também trouxe grandes reflexos na arquitetura da cidade, que podem ser observados no complexo arquitetônico do qual fazem parte a Padaria Cuê e a Prefeitura Cuê. (Informações da assessoria)
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